Reflexão constante

A beleza das palavras

Seduz a alma

Encandeia a essência

Faz o meu olhar

Uma caridade solene

Para atribular o ser

Num desfazer dormente.

Engasgar o embargo

Nas turvas ciladas,

Que abrigam minhas falhas

Nos derrames vazios,

Que meu tormento

Valerá no argumento.

Dúvidas ao monte

Como nas cheias

Que a vida insiste

Em nos rodear,

Para alcançar

O pensamento voraz

Que de frente

Convence-nos a desistir.

Pouco a pouco

Condenso o calor

Em energia aberta,

Para elucidar as virtudes

Que afloram minhas

Tempestuosas olheiras

No cansaço da vida.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 20/12/2007
Reeditado em 21/12/2007
Código do texto: T785831
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