Reflexão constante
A beleza das palavras
Seduz a alma
Encandeia a essência
Faz o meu olhar
Uma caridade solene
Para atribular o ser
Num desfazer dormente.
Engasgar o embargo
Nas turvas ciladas,
Que abrigam minhas falhas
Nos derrames vazios,
Que meu tormento
Valerá no argumento.
Dúvidas ao monte
Como nas cheias
Que a vida insiste
Em nos rodear,
Para alcançar
O pensamento voraz
Que de frente
Convence-nos a desistir.
Pouco a pouco
Condenso o calor
Em energia aberta,
Para elucidar as virtudes
Que afloram minhas
Tempestuosas olheiras
No cansaço da vida.