A garota
A garota
Quem dera seria ela
Ela quem cantava, encantava e pouco se notava...
Haviam homens apaixonados, pessoas embaraçadas, momentos tão seus...
Há todo instante recordações. Coisas que a faziam refletir.
Propuseram que a mesma partisse e os deixassem.
Mas a quem ela recorreria?
A quem ela responderia?
E por quem ela permaneceria?
A garota dos olhos, estava crescida... viva.
Vivia a vida de muitos e a própria, deixava esquecida.
Laços, calçados, pedaços.
Seu coração havia endurecido.
E enfim... Amadurecido!
A garota estava bem.
Bem aos olhos de quem a moldava.
Bem ao ver que o homem não a amava.
E certa de que não haveria um ponto certo de parada.
Ela ia, partia, saia.
E do nada estarrecia.
Deixando inquietos os olhos que um dia, a julgou menos favorecidas de ser feliz um por pura apatía.
Chanceler crivo