O Silêncio do Abandono
No frio silêncio do abandono,
Meu coração se encolhe e se quebra,
Um sentimento de solidão profundo,
Uma distância desnecessária e traiçoeira.
Era um calor que ardia em meu peito,
Um amor que parecia eterno e verdadeiro,
Mas agora resta apenas o vazio,
Uma frieza que me envolve por inteiro.
O tempo passou e tudo mudou,
A chama queimou até se apagar,
E na ausência de palavras e gestos,
O afastamento veio para machucar.
Sinto o peso da indiferença no ar,
Uma distância que parece insuperável,
As lembranças se tornam borboletas,
Voando em círculos, impossíveis de alcançar.
O esfriamento dos sentimentos,
Uma ferida que não cessa de doer,
É como se o amor se transformasse,
Em algo cruel, algo que não precisava ser.
Mas apesar da dor e da angústia,
Ainda resta uma pequena esperança,
De que um dia possamos reencontrar,
Aquele calor perdido na lembrança.
Enquanto isso, sigo meu caminho,
Com o coração pesado e entristecido,
Aprendendo a lidar com a distância,
E encontrando forças para seguir.
Que o tempo cure as feridas abertas,
E que o amor renasça com vigor,
Que a distância se torne insignificante,
E a conexão prevaleça, trazendo calor.