SOL QUENTE, NOITE FRIA, CÉU AZUL ESTRELADO
Sol quente, céu azul estrelado.
Viagem tão real...
A casa em que eu morava, céu azul, estrelava
Uma fresta na janela, todas as noites observava
O meu canto iluminava, com estrela que brilhava.
E onde eu dormia, conseguia avistar
Céu azul no horizonte, com estrela viajar.
Quantas noites acordado, no azul do céu estrelado,
Estaria ali só deitado.
Minha alma flutuava.
Minhas asas eram brancas,
Meu cavalo era dourado.
Viajávamos tão contentes,
Em lugares diferentes.
Quantas vezes me lembrava cachoeiras e nascentes.
Pensamentos flutuavam, todas as tardes ao sol poentes.
Muitas fontes com nascentes, que formavam raios incandescentes
Tantas águas cristalinas, que nas fontes eu bebia.
Com as folhas de inhame que também eu colhia.
Água fresca eu tomava.
Quantas vezes observava
Borboletas enfeitavam e os pássaros ali cantavam.
Sobre a mata eu entrava
E ali me sentava,
E também me encantava.
Entre os raios de sol
E também do arco-íris, que na mata refletia...
Eu também sabia que no tempo de outrora
Muito tempo existia.
Entre os raios do arco-íris, que na água refletia.
Sobre as flores coloria o ambiente que existia.
Tantas águas que desciam, que orvalho se formava.
Se ajeitava sobre a relva que molhava toda a terra.
Mata verde tão bonita, que em meus olhos refletia.
Animais apareciam dos lugares que viviam.
Borboletas sobre flores, esqueciam tantas dores.
José Paulo Cordeschi
11/10/2018
18:30h
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