Rugido do leão
Na fria floresta de concreto e aço
Ouve-se um estrondo, o rugido do leão
Despertar que ecoa forte pelo espaço
E estremece a cidade como furacão
Em Sampa, quem dorme é esmagado
Os pensamentos somem na fumaça
Com carros, o esgoto e um povo gado
O medo se esconde sobre toda ameaça
Só os de coragem aqui sobreviverão
A loucura contamina no muro de ilusões
Há quem não resista, explode um coração
A cabeça insana pira, em meio ao caos nas multidões.