É fogo
Artefatos de madeira
Que compõem um ambiente
Queimam forte na lareira
Assim como queimam a gente
O fato que é concreto
É mais difícil de duvidar
Meu português, meu dialeto
Onde eu falo sem parar
Língua mátria, minha mãe
Venha me encher de verbos
Que meu ego não se arranhe
E por ele não fique cego
Gritos da alma ensurdecem
Estouram os meus ouvidos
Enquanto as daninhas crescem
Planto o meu jardim bonito.