EU O MEU GATO

Eu o meu gato nessa sala.

Onde na infância amada, eu ria e brincava.

O tempo passou, adulta eu fiquei, e aos 29 anos,

Assisto essas cenas em minha memória, sabendo que essa vivência não foi o talvez.

Pensando nessa solitide que se rotula de solidão, eu avanço então, acertando o X da questão, com precisão

Pra desvendar esse segredo que chamo de dor,

Coisa que antes eu mal sentia, que pela minha inocência valia.

As circunstâncias dilatam a sabedoria, que fragmentam hierarquias.

Que hajam reflexões incondicionais, suspirando aos espirais, aromatizado flores essenciais.

Lembranças vorazes da pequena incapaz, que hoje sabe mais, e pretende saber mais mais.

Inteligência nunca é demais.

Mas é entender, não é uma coisa qualquer.

Entender amplia a mente de gente predestinada a viver.

O Profundo de Fany Cósta
Enviado por O Profundo de Fany Cósta em 03/11/2022
Reeditado em 05/11/2022
Código do texto: T7642298
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