Clarão da verdade

Olhos de marasmo

Lacrimejam levemente

Com o ardor solene

Sofrimento calado

Constrangido pela natureza,

A natureza humana.

A dor que destrói

O valor que não dói,

Descarto a facilidade

Para só assim

Construir a muralha

Do vencer e da honestidade.

Pensar atordoado

No surto do desespero,

Enredo selvagem

Camufla o saber

No desenrolar da carruagem.

Pitadas de paciência

Sorrisos e gargalhadas

Sorteiam meus sentidos

A facultar os holofotes

No clarão da verdade.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 25/11/2007
Código do texto: T751408
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.