Clarão da verdade
Olhos de marasmo
Lacrimejam levemente
Com o ardor solene
Sofrimento calado
Constrangido pela natureza,
A natureza humana.
A dor que destrói
O valor que não dói,
Descarto a facilidade
Para só assim
Construir a muralha
Do vencer e da honestidade.
Pensar atordoado
No surto do desespero,
Enredo selvagem
Camufla o saber
No desenrolar da carruagem.
Pitadas de paciência
Sorrisos e gargalhadas
Sorteiam meus sentidos
A facultar os holofotes
No clarão da verdade.