Insana mente

Ela grita, insana

Ela corrói, engana

Imagina coisas que nunca ocorrerão

Culpa, inventa, estranha desilusão

Um fio de paz

Mas ela logo traz

À tona tudo que estava guardado

O que talvez estava cicatrizado

Será que eles têm razão?

A pele, o corpo, é tudo, então?

O ato desconhecido abriu

A ferida e logo sumiu

Talvez não fosse a intenção

Mas ela sente, ela engana, ela cava

Na arqueologia de sombras insistentes

Arquitetando desatinos imortais

Minha inimiga, a instável mente

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Karina Santoz
Enviado por Karina Santoz em 15/11/2020
Código do texto: T7112496
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