Memórias infinitas

Perder- se , ou encontrar-se!

Que sou de mim agora?

Que roupa enfim me veste?

Que gosto em mim vigora?

Poeta sem versos escritos

Sem citações, sem compor...

Qual sabe o escritor aflito,

Precisa da inspiração do amor!

E então, na angústia pulsante

Em noites despertas se vão

Os sonhos nas horas se perdem

Tornando-se mera ilusão...

Ilusão alimentada,

Das memórias infinitas...

De um tempo em que a Aurora

Parecia ser mais bonita!

É tarde ,pra tantas coisas

Só não tarde, pra ser feliz....

Nem sempre é o fim de tudo;

Nessa vida, sou mero aprendiz!