O vento e a frieza
O amor brota
Nas cócegas soltas
Abraços livres
Sem pudor ardósia
Com um pingo de dor.
A brisa selvagem
Fadiga a inocência
Da natureza virgem,
Questionando a sensação
Da frieza macia
Com vento sereno.
Calor, onde estás?
Na relva a essência
Flutua remanescente
No suor ausente
Poros enxutos
Fadigas questionadas.
Nem sempre diferença
Destorce o teor da gente,
Pois os complementos
Encaixam-se nas faltas
É veemente o sabor...
Diferente é vida,
Mesmo que
Não tenha volta
E a passagem seja
Só de ida.