O vento e a frieza

O amor brota

Nas cócegas soltas

Abraços livres

Sem pudor ardósia

Com um pingo de dor.

A brisa selvagem

Fadiga a inocência

Da natureza virgem,

Questionando a sensação

Da frieza macia

Com vento sereno.

Calor, onde estás?

Na relva a essência

Flutua remanescente

No suor ausente

Poros enxutos

Fadigas questionadas.

Nem sempre diferença

Destorce o teor da gente,

Pois os complementos

Encaixam-se nas faltas

É veemente o sabor...

Diferente é vida,

Mesmo que

Não tenha volta

E a passagem seja

Só de ida.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 19/10/2007
Código do texto: T700370
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