PROVAÇÕES
Eu acabei e vi o mundo contra meu eu
Meus colegas manipulavam conchavos
Mas meus amigos me defendiam do breu
Mesmo assim o ódio contra mim era um descalabro
Eu me senti então sem família, sem emprego
Como se o complô fosse para o meu suicídio
Como se a morte fosse meu único arrego
Estou condenado às ironias de um presídio
Meus esforços para agradar foram em vão
As canções que fiz foram urina
Que me dão de beber por minha rebelião
Eu, um covarde subserviente de disciplina
Até Deus manipula contra minha vida
Ele deu e exige minha alma sofrida