PROVAÇÕES

Eu acabei e vi o mundo contra meu eu

Meus colegas manipulavam conchavos

Mas meus amigos me defendiam do breu

Mesmo assim o ódio contra mim era um descalabro

Eu me senti então sem família, sem emprego

Como se o complô fosse para o meu suicídio

Como se a morte fosse meu único arrego

Estou condenado às ironias de um presídio

Meus esforços para agradar foram em vão

As canções que fiz foram urina

Que me dão de beber por minha rebelião

Eu, um covarde subserviente de disciplina

Até Deus manipula contra minha vida

Ele deu e exige minha alma sofrida

Audsandro do Nascimento Oliveira
Enviado por Audsandro do Nascimento Oliveira em 26/05/2020
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