Todos os graus de mim...
Por que eu me interessaria somente em ouvir música alegre, festiva ou dançante?
Por que haveriam de ser todos os meus retratos, felizes, sorrindo?
Para que negar as lágrimas, a dor, a revolta?
Assim como não se pinta um quadro usando somente um pontinho, uma pincelada...
Não nos fazemos humanos demonstrando uma fachada.
Das atitudes mais bonitas, à dor de barriga, cá estamos nós, despidos pela mesma
Humanidade.
E quero os 360 graus de mim.