A Podre Paixão

A Podre Paixão

A lâmina fria, da maldita, tola, paixão, diz-me já, vã, encardida,

as vozes mortas da desilusão

As mãos "lepras", gelidas", algo logo me dirão, mostre-me, então, as faces morbidas, da doce podridão

Os passos fúnebres andam, um quão, um senão, a fenda, fere, a cova, funda, fria, da razão

Um provável, um sim, e, talvez um não, formiga-me os vermes, meigos, "shulos", da escrotidão

Não permitas DEUS que eu morra sem te amar na imensidão, a minh'alma tem segredos que não toca o coração

Humberto de Campos

Mestre Holístico