Candelabros Amarelos

Um painel no alto, avermelhado, encarnado, belo, à frente dele, encandescentes candelabros amarelos, romântico esse castelo, Ah! Jamile Melo, dentro dele tu és sensual tal qual um gostoso cogumelo

Um corpo de mulher, independente da forma, é sempre sublime,  é sempre belo, numa cama ou numa esteira de vime, já dizia Dorival Cayme, Ah! Jamile Melo, dentro dele tu és sensual tal qual um gostoso cogumelo

O teu corpo mais parece um instrumento, silhueta de violão Celo, um doce de marmelo, teu rosto, teu semblante, em mim é o elo, você nua eu quero, Ah! Jamile Melo, dentro dele tu és sensual tal qual um gostoso cogumelo


Caminho na praia descalço, sem chinelos, eu não sei mentir, e sobre você sou sincero, imaginar você de "fio dental" me excita, eu me melo, Ah! Jamile Melo, dentro dele tu és sensual tal qual um gostoso cogumelo

Nossos corpos nus lançados às ondas do mar, eu me desespero, é Maacunaíma de Otelo, a "Juris" de Ayres, o Cubismo de Romero, Ah! Jamile, dentro do Castelo tu és sensual tal qual um gostoso cogumelo

Humberto de Campos
   Mestre Holístico