Degradante existência

Meses pesados esses que se sucedem,

e agora são as orações que me impedem,

porque já não tenho o que esperar.

Desisti de pedir, de pensar,

não vejo nada adiante

e me foge o alívio.

Noite e dia, dia e noite e esse maldito convívio,

repleto de infortúnios onde lentamente afundo...

O ódio crescente vislumbrando o desprezo,

a vontade de sumir e abandonar esse peso,

o desejo intenso de sair pelo mundo.

FERRAZ GAETANO DIVAL
Enviado por FERRAZ GAETANO DIVAL em 13/11/2019
Código do texto: T6793773
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