Nasce uma quimera!
Um copo de uísque, um cigarro...
Mais um cubo de gelo! Quem o dera
expectorar a última quimera,
que a tosse há de trazer junto ao escarro.
O fumo se mistura à atmosfera
e as cinzas se esfarelam sobre a mesa.
Nem mesmo o relógio dá certeza,
se o tempo inda dá tempo pra espera.
Um trago de cigarro, outra bebida...
Um acesso de tosse, mais catarro...
Mais fumaça, mais cinza, mais cigarro,
e a quimera parece ganhar vida.
No relógio, as horas de partida...
Na parede, uma foto em branco e preto
e os rabiscos dos versos de um soneto,
que fala em beija-flor e margarida.
Enfim, a poesia é parida,
ao soluçar da derradeira tosse!
Enfim, vê-se a quimera tomar posse:
do bar, do beija-flor, da margarida...
Um copo de uísque, um cigarro...
Mais um cubo de gelo! Quem o dera
expectorar a última quimera,
que a tosse há de trazer junto ao escarro.
O fumo se mistura à atmosfera
e as cinzas se esfarelam sobre a mesa.
Nem mesmo o relógio dá certeza,
se o tempo inda dá tempo pra espera.
Um trago de cigarro, outra bebida...
Um acesso de tosse, mais catarro...
Mais fumaça, mais cinza, mais cigarro,
e a quimera parece ganhar vida.
No relógio, as horas de partida...
Na parede, uma foto em branco e preto
e os rabiscos dos versos de um soneto,
que fala em beija-flor e margarida.
Enfim, a poesia é parida,
ao soluçar da derradeira tosse!
Enfim, vê-se a quimera tomar posse:
do bar, do beija-flor, da margarida...