Vasos, Flores e Vernissage

Vasos de flores,

Singelos presentes,

Alentam amores.

Vasos sanguíneos,

Em vias arteriais, avenidas, confluências.

Pulsam e impulsionam à rota da vida.

Vasos sanitários,

Exalando o sublime.

Cheiro humano,

Em odores.

Diga-me quais proteínas ingere,

Que direi o tipo de Rei,

És.

Se não for bastante,

E sobre qual trono adornado com ouro,

sentas!

Pois, pelo vaso,

Imagina-se a marca e o modelo do cachimbo inglês,

Fumado pelo Lord.

Libere já,

Saia da plataforma,

Henry Ford.

A locomotiva da saudade,

Pedindo passagem,

Chegou em silêncio para a Vernissage,

Sob tempestade.

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 26/09/2019
Reeditado em 26/09/2019
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