Vasos, Flores e Vernissage
Vasos de flores,
Singelos presentes,
Alentam amores.
Vasos sanguíneos,
Em vias arteriais, avenidas, confluências.
Pulsam e impulsionam à rota da vida.
Vasos sanitários,
Exalando o sublime.
Cheiro humano,
Em odores.
Diga-me quais proteínas ingere,
Que direi o tipo de Rei,
És.
Se não for bastante,
E sobre qual trono adornado com ouro,
sentas!
Pois, pelo vaso,
Imagina-se a marca e o modelo do cachimbo inglês,
Fumado pelo Lord.
Libere já,
Saia da plataforma,
Henry Ford.
A locomotiva da saudade,
Pedindo passagem,
Chegou em silêncio para a Vernissage,
Sob tempestade.