Passageiro

Um a um se esvai,

E o tempo passa.

Aquele que corria nas veias

Não suspira mais teu olhar.

Cálido, um sorriso em surpresa dedicado a velhas prosas

Recai no porão das amarguras.

Não seria a mais bela ironia?

Saberia se soubesse o pouco de mim, como o dos Deuses.

Agora, trepidando em suma, teu espírito vaga entre outros celestes...

E de celestiais memórias tua mansão sobre meu peito se acumula.

É a dura, icônica e a real expressão da tua essência.