Até onde podemos ir

Até onde podemos ir quando não sabemos aonde queremos chegar?

Até onde podemos ir quando não sabemos mais os rumos a seguir?

Até onde podemos ir quando não sentimos mais que temos a mesma raiz, que nos faz ser quem sempre fomos em si?

Até onde o caminho se monta, se você o reencontra sem saber se vai ou não?

Até onde o que era dúvida te traz a certeza quando há limite entre o que se quer e o que se pode com certeza?

Até onde se encontra respostas se já não há perguntas?

Até onde se vai, se o ficar já é costumeiro?

Até onde se imagina, se o realizar é rotineiro?

Até onde se modifica, se o permanecer é mais certeiro?

Até onde vai a busca, se não lhe parece haver algo além?

Até onde vai o superar, se o que parece ser o fim já mostra o que inicialmente o fez questionar?

Até onde vai ver o limitar do que se mostra no simples pensar?

E se não há muito a esperar, o que o faz questionar?

Se existiu, existe ou existirá

Uma forma de descobrir e se revelar

O que ou como achar, a mágica resposta de si e do outro e descobrir um meio para achar que haverá um lugar...

Até onde vai o seu próprio meio de se limitar.

Luísa Lins

05/03/19. 01:20

Luisa Lins
Enviado por Luisa Lins em 20/03/2019
Código do texto: T6602418
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