-----
Escrito em 29/4/2018 e 1/5/2018
Não sei pra que lado tenho que seguir
Todos os caminhos parecem levar a algum lugar
Mas se eles não me transportarem de um canto a outro
Será que um caminho ele pode se declarar?
Nós andamos visivelmente cegos pelo asfalto
Ou em chãos de madeira, granito, grama suja
Vendo o céu se acender e apagar, não por acaso
Enquanto olhamos para nós mesmos como corujas
Indecisamente, eu espero algum caminho para seguir
O vento sopra para todos os lados da rua
Eu não consigo reagir ao seu feroz uivar
E junto de mim, não há uma alma nua
O redemoinho que agora me envolveu
Ele não me diz como ser ou não ser
Nem como andar, gritar, ouvir ou beijar
Ler, escrever e muito menos nascer
Era só um espelho que já mostrara reflexos
Mas como eu, morre lentamente em si próprio