Prisão da vontade
Sereno seco
No seio do dia,
A lembrança sacode
O espaço explode
A cabeça vazia,
Desfaço no silêncio.
A dor aberta
Que resgata as lembranças
Compromete o presente
Pela vontade distante,
O suor interessante
Pura ilusão efêmera.
Existe um mundo,
Um oásis irreal
Muitas possibilidades
Nenhum pouco normal,
Selva de pedra
Me seca por dentro.
Vivo nessa prisão,
Vivo inseguro
E perturbado
Pelo próprio coração
No auto, o possível
A distancia aquecida
E a necessidade esquecida.