Prisão da vontade

Sereno seco

No seio do dia,

A lembrança sacode

O espaço explode

A cabeça vazia,

Desfaço no silêncio.

A dor aberta

Que resgata as lembranças

Compromete o presente

Pela vontade distante,

O suor interessante

Pura ilusão efêmera.

Existe um mundo,

Um oásis irreal

Muitas possibilidades

Nenhum pouco normal,

Selva de pedra

Me seca por dentro.

Vivo nessa prisão,

Vivo inseguro

E perturbado

Pelo próprio coração

No auto, o possível

A distancia aquecida

E a necessidade esquecida.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 05/09/2007
Código do texto: T640454
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