Estrelas de areia

Em meio aos grãos de estrelas,

Vi os escombros de um antigo passado...

cujas as terríveis incertezas,

em profunda tristeza resultaram!

Do céu feito de chumbo,

vi caírem inúmeras lágrimas,

de um jovem moribundo,

que em nada mais acreditava!

“Tão jovem... Mas tão solitário!

Cheio de lembranças...

Mas no passado totalmente aprisionado!”

Em meio a constelações de areia,

vi ruínas de memórias perdidas,

não haviam certezas,

apenas páginas que nunca mais foram lidas!

Das armas feitas de pássaros,

vi nascerem alguns botões de esperança,

talvez para o jovem ainda haja chance,

Afinal, ainda, da vida não extinguiu-se a chama.

“Ainda tão jovem... Mas tão persistente!

Talvez tenha percebido que o mais importante

não é aquilo que se imagina, mas aquilo que se sente!

Que o passado não muda,

mas que, apesar disso, pode-se sempre seguir em frente!”

Em meio a estrelas feitas de areia,

Vi um gigantesco castelo inexplorado...

feito de escolhas ainda não feitas,

de um futuro que ainda pode ser salvo!

Dos pássaros feitos de chumbo,

vi surgirem lágrimas de esperança,

afinal... pode se mudar tudo,

quando, nessa vida, ainda se ama!

“Tão jovem... mas não mais solitário!

Finalmente conseguiu seguir em frente,

enquanto as feridas, uma a uma... cicatrizaram!”

RS Schindler(Renan Souza) - 06/01/17