Viajante Solitário
Passou por aqui e já se foi...
Não possui casa, nem proteção,
Soturno, segue sua triste sina,
Busca refúgio na solidão.
Seu passos trôpegos,
São de silêncio e dó,
Porque sofres assim?
Porque viajas tão só?
Um dia lhe perguntarei,
O motivo de sua andança.
Talvez seja o amor...
Ou a falta de esperança.
Ou quem sabe seja sábio,
Que revela os segredos da existência.
Um mago, feiticeiro ou bruxo,
Que abusa da alheia inocência.
Mas, por ora, contemplo o teu caminhar,
Teus passos se distanciam dos meus,
Levam consigo mais um mistério,
Pertencem aos desígnios de Deus.