A saudade faz a vida morrer

O que posso fazer

Para enrijecer minha mente

E delirar no real

Consagrando minhas virtudes

Deleitando o suave ranger

Desmontando o insaciável

No reverso da vida.

Um som profundo

Na luz do céu

Orquestrado pelo véu

Que sugerem meus dias

Quase sem roer

Quase sem arder em lágrimas

Choro em silêncio.

Pobre sorridente

Que de tanto lutar

Acaba solitário

No irreal imaginário

Prostrado e solitário

Sem viés para socorrer.

Ponderar é a solução?

Talvez sim,

Talvez não.

Não posso prever,

A única coisa que sei

É que nos próximos anos

Um só calafrio irá sentir,

Aí está presente

O fim se transforma

Em evidente

E a saudade faz a vida morrer.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 27/08/2007
Código do texto: T625679
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