Dúvida
A dúvida frustra
De tal forma
Que dilaceramos
Nossos laços com a realidade
Em conseqüência
Ou delinqüência da inverdade.
Fomentar o desejo,
Construir o começo
Através de um beijo,
Contrai nossa essência
Ao sufoco da alma
Disfarçando as necessidades.
A prosa contada
Em meio à fervorosa afeição
Que questiona-nos
E flexiona-nos
As fraquezas do coração.
Quando isentos,
Sente-se a cede do erro
Amarga a dor do engano
E a mucosa que constata
E fermenta o abandono.
Pobre pensador sucinto,
Talvez a timidez
Proclama o tremor
Que devora o sustentamento
E configura o ser
Que percorre
Em meus pensamentos.