Dúvida

A dúvida frustra

De tal forma

Que dilaceramos

Nossos laços com a realidade

Em conseqüência

Ou delinqüência da inverdade.

Fomentar o desejo,

Construir o começo

Através de um beijo,

Contrai nossa essência

Ao sufoco da alma

Disfarçando as necessidades.

A prosa contada

Em meio à fervorosa afeição

Que questiona-nos

E flexiona-nos

As fraquezas do coração.

Quando isentos,

Sente-se a cede do erro

Amarga a dor do engano

E a mucosa que constata

E fermenta o abandono.

Pobre pensador sucinto,

Talvez a timidez

Proclama o tremor

Que devora o sustentamento

E configura o ser

Que percorre

Em meus pensamentos.

ZUKER
Enviado por ZUKER em 19/08/2007
Código do texto: T614764
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