Solidão envolvente

A escassez prolongada

Transformou-me em pó,

Um pó sem gosto

Um nó na garganta,

Quase gosto de centeio

Sem sombra a resguardar.

Diante do suspiro

Abriram-se as cortinas...

Na passarela da amizade

Uma luva rosa,

De pensamento puro

E sentimento simples,

Dentre inúmeras palavras

Descarto o erro

Para não me curvares

Ao desanimo da alma.

As lagrimas,

Que correram

No meu coração,

Deixaram crateras

Na minha razão,

Diante da sensação

O esquecimento desfaz

As vidraças que me separam,

Dos fortes ventos

E das tempestades.

Choro em silencio

E escuto os solavancos

Que a vida dispara

Em minha mente...

Ó solidão envolvente!

ZUKER
Enviado por ZUKER em 03/08/2007
Código do texto: T590921
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