QUASE PERFEIÇÃO

Impressionante a beleza do infinito

Onde muito já foi dito

Mas não há definição

Negros buracos e galáxias reluzentes

Nos foram dados de presente

Para nossa evolução

E no espaço a vizinhança se apresenta

Um belo sol que nos esquenta

É o Astro-Rei a dominar

Há um satélite natural chamado lua

Toda noite ela flutua

Em quatro fases a bailar

"Zilhões" de estrelas num piscar celestial

Uma bela árvore de Natal

Nos presenteando a todo instante

Ainda são poucos com consciência de tal sorte

Seja no hemisfério sul ou norte

Dessa dádiva exuberante

É bem verdade que vivemos num planeta

Cuja até a silhueta

Fica bem no sideral

Visto de cima mais parece poesia

Estando tudo em harmonia

Uma pintura Divinal

Aqui na terra de colorido embriagante

Com um tapete verdejante

Sob um maravilhoso céu de anil

Pelos desertos predomina o marrom

Tudo dentro do seu tom

Uma pintura bem sutil

E pelos pólos uma brancura imaculada

Onde a vida é congelada

E o calor é a riqueza

Já pelas matas e florestas majestosas

De complexidade espantosa

Em resumo: A Natureza

Milhões de espécies trazem vida a essa esfera

Onde a perfeição é que impera

Nada fora do lugar

Impressionante esse poder de criação

Que nos foge a razão

Restando apenas contemplar

Não parecia haver nada de incorreto

Pois a habilidade do Arquiteto

Jamais deixou a desejar

Criou o "homem", lhe confiou a consciência

Viu-se logo a displicência

Querendo tudo dominar

E a humanidade se viu fora do caminho

Abusando do carinho

Que nos deu o Criador

Mas como tudo tem que estar em sintonia

Já está chegando o dia

De acertar com o Benfeitor.