O Templo dos Sentimentos
Tolo, não olhes para o lado agora
Mas há uma lágrima que se diverte
E noutro um sorriso que muito chora
Enquanto esse silêncio lhe perverte.
O momento do templo ignora
Os sentimentos que se convertem
E teus neurônios lhe advertem:
A loucura vive o mundo afora.
O sentir privilegia os obstáculos
Diante do seu próprio paganismo
De gerenciar variados tentáculos.
As tensões não vertem do egotismo
Pois alcançam tal complexo pináculo
Que não vem de orgia ou do erotismo.