Insuficiência
Regurgitasse esse nó de palavras
atravessado à garganta,
e curasse essa cãibra poética
pra que o texto corresse solto
e a fome de infinitos sucumbisse...
Pudesse cachoeirar emoções represadas.
Discorrer, sem regras,
os levantes redemoinhados no ser,
e nascer poesia
no crepuscular das tonalidades quentes...
Mas,
nada!
Uma realidade anêmica sobressai.
Poemas em estado de paralisia
gritam socorro.
Agonizam securas nos campos (di)versos.
(Eva Vilma - do frasco vazio do tarja preta)