BAJULAÇÃO
Me diga quem é você
Falando a real intenção
Pois é quem te viu e quem te vê
Vivendo errado de bajulação
Achando que alguém lhe respeita
Mas é visto como pobre coitado
Está sempre na sombra e espreita
Daquele arrogante por ti idolatrado
Já faz tempo perdeu a memória
E também muito da identidade
Deixando de lado sua história
Vivendo apenas pra “Sua Santidade”
Não quero pregar julgamento
Nem tampouco lhe contrariar
Mas vejo que neste momento
Se faz de perdido querendo se achar
A todo instante fazendo graça
Esperando a atenção do seu “Guia”
Em alerta como um cão de caça
Esperando o carinho e esmola do dia
Vai perdendo sua dignidade
Adulando a quem não devia
Faz questão de dizer que é amizade
Esse tipo esquisito de idolatria
Se liga, galera ba(r)bada
Cada um com seu jeito de ser
Não se deixe levar por mesada
Que futuramente vai mudar você
Incentive a sua autoestima
Sem perder sua opinião
Não coloque o interesse acima
Em uma amizade de ocasião
O bonito é ter voz ativa
Com os amigos em cumplicidade
Esquecendo a “baba” nociva
Que só faz dissipar sua autenticidade.