BAJULAÇÃO

Me diga quem é você

Falando a real intenção

Pois é quem te viu e quem te vê

Vivendo errado de bajulação

Achando que alguém lhe respeita

Mas é visto como pobre coitado

Está sempre na sombra e espreita

Daquele arrogante por ti idolatrado

Já faz tempo perdeu a memória

E também muito da identidade

Deixando de lado sua história

Vivendo apenas pra “Sua Santidade”

Não quero pregar julgamento

Nem tampouco lhe contrariar

Mas vejo que neste momento

Se faz de perdido querendo se achar

A todo instante fazendo graça

Esperando a atenção do seu “Guia”

Em alerta como um cão de caça

Esperando o carinho e esmola do dia

Vai perdendo sua dignidade

Adulando a quem não devia

Faz questão de dizer que é amizade

Esse tipo esquisito de idolatria

Se liga, galera ba(r)bada

Cada um com seu jeito de ser

Não se deixe levar por mesada

Que futuramente vai mudar você

Incentive a sua autoestima

Sem perder sua opinião

Não coloque o interesse acima

Em uma amizade de ocasião

O bonito é ter voz ativa

Com os amigos em cumplicidade

Esquecendo a “baba” nociva

Que só faz dissipar sua autenticidade.

Pedro Miceli
Enviado por Pedro Miceli em 07/01/2016
Reeditado em 14/01/2016
Código do texto: T5503386
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