Mulher infame

Coitada daquela,

que sob a luz da vela

esconde uma alma negra,

rastejando pelas sarjetas.

Criatura que espreita a rua,

trancada pela porta de casa,

pendurada em sua janela.

Tece palavras mentirosas,

morde a mão que a alimenta

e derruba o teto que a abriga.

Coitada dela.

FAHIR KAMAL FAHID
Enviado por FAHIR KAMAL FAHID em 09/12/2015
Código do texto: T5474525
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