ALEGRIA DE VIVER
Como ser feliz num mundo tão adverso?
É preciso saber a razão de viver!
... Uns olham e dizem: É difícil viver!”
Outros apenas vivem e, para não se perturbarem com a vida, nada questionam, nem tão pouco inquirem.
A vida foi feita para ser vivida com sabedoria. E para viver sabiamente é preciso inquirir de alguém que seja sábio.
Entretanto, a alegria do viver não é para todos, é somente para os privilegiados, para aqueles que descobriram a verdadeira fonte de vida.
E onde está essa fonte de vida?
Alguns dizem: “No coração”.
Outros nem pensam.
Na verdade ela está naquele que tudo criou: DEUS.
Ele é o Criador de tudo o que há na face da terra. Nada há que Ele não saiba ou tenha ciência, afinal é ONI. Não há nada oculto para DEUS. Nem mesmo você.
Se tão somente o homem descobrir a fonte da vida, a verdadeira, certamente estará descobrindo a alegria do viver. Mas para isso é preciso que o homem se religue com o Altíssimo.
E o que é religar, então?
É o mesmo que religião.
Da parte do Eterno DEUS, a religião é uma só: “Aquele que me teme e guarda os meus mandamentos, esse é o que me serve”.
A alegria do viver é isso: religar-se com o Criador. Porque já há muito tempo o homem foi definitivamente feliz. Hoje o pecado tomou conta e entristeceu o mundo, de forma a fazer com que a coroa da criação perdesse o sentido da vida. Dessa maneira, aquele que agrada o mundo, vive para ele e é dele; contudo, o que aborrece o mundo, agrada a seu Criador e dele é conhecido. E não se pode agradar ao Senhor e ao mundo ao mesmo tempo.
Teme-lO e guardar os seus mandamentos é apenas o resultado daquele que abnega a tudo: ao mundo e a seus hábitos, a si próprio (o velho homem) e submete-se com humildade e inteligência à vontade divina.
A princípio parece ser complicado, se analisado no âmago da questão. Mas, pode ser bem mais fácil do que o imaginado. Basta ser humilde e inteligente. Sem essas condições é impossível ser feliz; no máximo, sem elas, pode-se conquistar uma mera e temporária felicidade.
Se analisarmos esse assunto do ponto de vista da inteligência, é fácil ver que há enormes barreiras, preconceitos e egoísmos para serem derrubados a fim de se entender e aceitar uma vida dignamente cristã.
O fato é que a princípio o homem tem medo de se apegar a alguma religião qualquer e, em seguida, quando se apega, crê inquestionavelmente que o que lhe foi anunciado é exclusivamente certo e perfeito e não há como, com raras exceções, mudar essa consciência. Essas seriam duas barreiras.
O preconceito generalizado seria ao mesmo tempo, se habituar a antigos e rotos costumes criados pelos homens em nome de um tradicionalismo, os quais são endeusados e em nome deles se preconceitua e diz ser pecado o seu modo contrário ou uma inovação qualquer que quebre esse preconceito.
O ser humano tem por natureza de a sua personalidade ser egoísta. Tudo ele quer para si e quanto mais, melhor; e se não precisar repartir melhor ainda. E se lhe é tocado nalgum pertence, logo se arma num campo de batalha para requerer de volta o seu bem; até querer de volta esse bem não é problema, mas sim como. Não há no homem natural o senso de caridade, ele precisa ser despertado para isso. O homem sem DEUS é homem sem rumo, sem destino, sem vida, é como um animal irracional que caminha de um para outro lado sem saber para que ou por que. Assim é o egoísta, não pode olhar para os lados por ter sua visão obstruída pelo seu ego, não vê o seu semelhante por mais próximo que esteja, é como um cavalo quando usa cabresto.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna (Jo 3:16)”.
A natureza divina no ser humano faz com que ele ame o seu próximo como a si mesmo.
A partir daí já está operando, no homem, a humildade.
Olhando agora pelo lado da humildade, se pode notar que há, nesse contexto, uma submissão incondicional à Lei de DEUS. A submissão se dá pelo fato de se ter encontrado o caminho da verdade e para seguir esse caminho é preciso ter um coração manso e humilde, assim como o de CRISTO, que em tudo se submeteu à vontade do Pai, não tirando nem um til nem um jota da sua Lei, antes obedeceu tudo até a morte de cruz.
03.05.1990