Duvidas diante do espelho
São tantas palavras
Nem sei o que dizer
São favas contadas
São tantos porquês
A frase me atropela
Um ponto e vírgula me para
Quem me dera
Falar cara a cara
A mente é refém da saudade
O coração quer ser independente
O corpo já reconhece a idade
A idade é algo consequente
Pego um liquidificador imaginário
Bato meus sonhos e fantasias
Pareço mais um voluntario
Ajudando quem eu mais queria
Não sei o que fazer
Nem sei se sou merecedor
De tudo que quero ter
As glorias de um vencedor