HEXÁPODES COM E SEM PROBÓSCIDES

HEXÁPODES COM E SEM PROBÓSCIDE

Se não bastassem as arbitrariedades dos biltres,

O sangue vermelho da nação verde e amarela,

Mais uma vez está exposto a inimigos alados,

Aliados a ignorância por força que dizem ser da genética tordesilheana,

Hematófagos nos rondam de forma furtiva,

Não se trata do ministério dos leões dessa vez,

São hexápodes e não quadrúpedes,

Possuem probóscide, mas não são os lindos paquidermes,

São alados com asas e não patágio,

Portanto, são de um reino igual, mas não mamam ou mamaram como nós,

Mas, há quem diga que saem de ovos,

São centrolécitos, em nenhum momento telolécitos,

Assim, também não são aves,

Fazem inúmeras vítimas, pois são amigos dos alécitos assassinos em série como o 510nm e o 580nm,

Não são seletivos, e ceifam vidas em várias faixas,

A faixa do fora assassinos - 510 e 550, talvez a melhor de nossa indignação,

Somos vassalos igualmente na época dos feudos,

Pagamos tributos em demasia, e não se consegue deter os hematófagos,

Uma praga de proporções faraônicas,

Já se teve como uma maldição devido a falta do conhecimento,

Algo vil nos refuta a defesa,

Nosso escudo sucumbe a uma partícula de menos que 4 mm,

Somos alvos fáceis e talvez apenas mais uma ou outra estatística,

Alijados de opinar somente o sufrágio é válido para colocar no poder os (co)comedores de sangue,

A ignorância é uma aliada a todos os tipos de hematófagos.

Daí a Cesar o que é de Cesar, mas e ao meu voto ?

Jamais pensaremos outbox, vivemos num mundo dentro dela, para ela,

Como algo dentro de uma geladeira prontos para servir, ou descartado pelo tempo,

O medo de ser algo não aproveitável, subiu no patamar, somos peças reposicionais,

Há muitas, se milhares se forem, encontrarem o pseudo-descanso eterno, será estratégico ao sistema,

Por isso, há hematófagos a cada ano mais intensamente, nesse momento não nos ensinam a pescar, mas nos dão a “vara” deuterostomicamente,

Uma falsa ideia de que estamos sendo observados e protegidos, talvez somente observados...

Sabin com seu sutil modo de perceber, não tenha percebido mesmo que seu conhecimento rendesse proteção de 1000 novas cepas, há as 1001 noites,

Corrida contra o tempo que não se consegue motivar, ou mudar,

Não adianta procurar minhocas em seu quintal, esse buraco não serve para Cronus,

Não consegui buracos de minhoca para escapar

Os homens torpes gozam com tal limitação que aprisionam a todos nós,

Não como no cosmo um envergamento espaço-temporal que nos aproxime de algo, talvez a transformação que nos dará a redenção.

Estamos aprisionados às duras leis físicas, e que facilitam aos comedores de sangue, e suas intenções genocidas.