Estrepolias

Quando o prazer é o gosto do indizível

São imagens cortadas por dentro dos dias

Sobre lençóis molhados, no peito beijado, no sal da agonia

No infinito com asas da terra de nossa casa

Pelo caminho da loucura bebida pelo mundo

No nosso amor de coração surdo

Que respira o fogo e a graça do dia a dia