MATIZES

Solidão cai sobre minh'alma

acalma dias solitários sem você.

Empresto liberdade

vazia

úmida

própria dos que só respiram acorrentados.

Tempestades

breus

urros?

Reconheço todos!

Foram milhares de vezes minha força e alento.

Agora, o que sinto, neste 20/05/15, às 18:00,

é abafado,

apertado,

sem tempo inventado,

é tempo mesmo,

daquele que marca fundo os olhos,

embranquece os cabelos,

leva embora a libido.

A morte da carne!

Não sofro, observo.

Quando viajo no vazio, mancha, dúvida, perigo, não há.

A avidez pelo sutil

envolve-me desde sempre;

atraio 'toda' natureza........ você que me lê sabe da 'natureza' a que me refiro.

Não me iludo, nem sofro, repito.

O momento é arrastado, mas pleno.

Escrevo sobre o mesmo, atinjo seu apogeu.....é pura solidão.

Arana do cerrado
Enviado por Arana do cerrado em 20/05/2015
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