Para não perder o jeito
Calçadas e inverno,
afins e pormenores,
poesias e poetas nos bancos, ao vento...
Transeuntes e traslados,
circunferências e gotejar,
pelos que te pedem paz.
Muito inferno.
Pouca gente.
Tanta vida.
Pouco céu.
Calçadas e calor,
epiderme enfurecida e sedenta,
teus cabelos e minhas mãos
e um amor confuso, para não perder o jeito.