RETÓRICA DO IMPOSSÍVEL
Juliana Valis
Queria pedir tutela antecipada
Dos sonhos que não se antecipam,
E, assim, voar muito além
Dos estereótipos frivolamente mercantilistas...
Gosto da medida cautelar dos artistas,
Como pássaros livres da diversidade,
Na responsabilidade subjetiva de ser,
Ah, desculpe-me a redundância...
Gosto dos sonhos em abundância,
E não dos verbos conjugados sempre no final,
Como produtos falsos de uma elegância
Vendida em telemarketing sentimental...
Não, não me venha com apologias baratas
Sobre emoções humanas tão caras !
Pois não se vendem corações nas feiras ingratas,
Parcelados em cartões de crédito surreais...
Todos querem realmente paz ?
Todas as palavras nos dizem o quê ?
Nesse mundo de imagens banais,
O profundo abismo do "ter"
Reveste-se em labirinto de sensações vazias...
Tudo se pretende monetariamente mensurável
Mas o ser humano, obviamente, não é !
O insano computa(dor) do infinito impagável
É apenas grito como apologia ao que o preço requer
Nas frívolas aparências de quem não somos...
Portanto não me venha com a beleza anoréxica e vazia
Dos rótulos comerciais, no fascismo estético !
Por favor, não nos faça perder a intensidade do dia
Com a imbecilidade totalitária de qualquer coisa...
Por que não vislumbrar a beleza da diversidade ?
Quantos milhões perderão os magnatas
Se começarmos a valorizar toda a humanidade ?
Sim, há tanta beleza nas pessoas como cascatas
De sonhos, de enigmas, de cores, na verdade,
Intrínseca à responsabilidade indelevelmente
Subjetiva de "ser diferente"...
Com todo o perdão da palavra,
De que adianta ter coração e mente,
Se não respeitarmos o ser humano,
A despeito da engrenagem macabra
Que gira o mundo, financeiramente ?
Ah, i(mundo), enigmático labirinto insano...
----
alea jacta est
Juliana Valis
Queria pedir tutela antecipada
Dos sonhos que não se antecipam,
E, assim, voar muito além
Dos estereótipos frivolamente mercantilistas...
Gosto da medida cautelar dos artistas,
Como pássaros livres da diversidade,
Na responsabilidade subjetiva de ser,
Ah, desculpe-me a redundância...
Gosto dos sonhos em abundância,
E não dos verbos conjugados sempre no final,
Como produtos falsos de uma elegância
Vendida em telemarketing sentimental...
Não, não me venha com apologias baratas
Sobre emoções humanas tão caras !
Pois não se vendem corações nas feiras ingratas,
Parcelados em cartões de crédito surreais...
Todos querem realmente paz ?
Todas as palavras nos dizem o quê ?
Nesse mundo de imagens banais,
O profundo abismo do "ter"
Reveste-se em labirinto de sensações vazias...
Tudo se pretende monetariamente mensurável
Mas o ser humano, obviamente, não é !
O insano computa(dor) do infinito impagável
É apenas grito como apologia ao que o preço requer
Nas frívolas aparências de quem não somos...
Portanto não me venha com a beleza anoréxica e vazia
Dos rótulos comerciais, no fascismo estético !
Por favor, não nos faça perder a intensidade do dia
Com a imbecilidade totalitária de qualquer coisa...
Por que não vislumbrar a beleza da diversidade ?
Quantos milhões perderão os magnatas
Se começarmos a valorizar toda a humanidade ?
Sim, há tanta beleza nas pessoas como cascatas
De sonhos, de enigmas, de cores, na verdade,
Intrínseca à responsabilidade indelevelmente
Subjetiva de "ser diferente"...
Com todo o perdão da palavra,
De que adianta ter coração e mente,
Se não respeitarmos o ser humano,
A despeito da engrenagem macabra
Que gira o mundo, financeiramente ?
Ah, i(mundo), enigmático labirinto insano...
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alea jacta est