AO PÉ DA LETRA

A planta dos pés

não tem raiz quadrada,

muito menos chulé.

A força de expressão

é cheia de pontos fracos.

O calcanhar de Aquiles

fica depois da batata da perna

do pirata perna-de-pau.

Num mar de rosas

Navegam canoas furadas,

enfrentando marés mansas

são almas penadas

em navios fantasmas

fugindo dos sepulcros caiados

para os quinto dos infernos.

O amigo da onça

pula de galho em galho

com o rabo entre as pernas

pois estava perdido no mato sem cachorro,

aliás,

quem não tem cão

caça com ou como gato

ou, simplesmente, não caça,

pois ficou tão nervoso

que foi pescar.

A coisa tá russa

lá do outro lado do mundo,

será que é o fim do mundo

ou briga de cachorro grande

para ver quem será o dono do mundo?

Desse jeito,

A coisa vai ficar preta!

Quem te viu, quem te vê!

Não nasceu em berço de ouro

mas pensa que tem o sangue azul,

pois vive com o rei na barriga,

mas habita castelos de areia.

Viu só?

Nadou,nadou e morreu na praia1

Coitado dele,

Era tão cabeça de bagre

e vivia no mundo da lua,

que não prendia nada:

também, era um tremendo cabeça oca,

matava tanta aula]

que quando cresceu

tornou-se pistoleiro de aluguel!

Já que perguntar não ofende,

barriga de aluguel tem estria?

As mulheres da vida tem medo do anjo da morte?

Minha estrela guia

não brilha

no céu da minha boca!

Mas, se a sua estrela não brilha,

a culpa não é minha.

Se a dor de cabeça não passa,

passa Gelol que passa

ou creme de leite.

Comprou briga com o inimigo

e levou o troco em bala.

Era tão miserável

que vendeu a alma ao diabo

por preço de banana!

Jonas De Antino
Enviado por Jonas De Antino em 10/10/2014
Código do texto: T4993826
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