Quem escreve é ignorante.

Escrevo para mim, e para quem lê

Mas pouco me importa vosmecê

Não enxergar além do que vê.

Meu pensamento é puro

Sincero e pouco obscuro

Loucura, pra quem vive em casulo.

Escrevo por entre o limite

Da sanidade, não sei o limite

Para que em mim mesmo eu habite.

Na palavra que perdura

Minha vida tão madura

Pela indecência tão impura.

Por isso sou ignorante

Ao menos nesse instante

Escrevendo tão constante.

Arthur Barbosa
Enviado por Arthur Barbosa em 22/09/2014
Código do texto: T4971331
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