Quem escreve é ignorante.
Escrevo para mim, e para quem lê
Mas pouco me importa vosmecê
Não enxergar além do que vê.
Meu pensamento é puro
Sincero e pouco obscuro
Loucura, pra quem vive em casulo.
Escrevo por entre o limite
Da sanidade, não sei o limite
Para que em mim mesmo eu habite.
Na palavra que perdura
Minha vida tão madura
Pela indecência tão impura.
Por isso sou ignorante
Ao menos nesse instante
Escrevendo tão constante.