Metade de mim

Metade de mim

não! não vale

nada.

A outra

menos ainda.

Se a tua face

crisálida...

aterraste em mim

(à queima-roupa)

tais olhos de asas,

"inata de rapina".

Não! não vale

nada.

Essa ânsia ou

posse faminta?

Se em mim não

cabe,

tanto de tu que

em mim não finda.

Poesia Tofilliana
Enviado por Poesia Tofilliana em 13/09/2014
Reeditado em 28/01/2015
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