Identidade
Onde fica o meu lugar?
Para que lado devo olhar?
Entre essas linhas tortas,
Onde posso pisar?
Sou apenas eu,
Um grão ao meio de tantos,
Que desvia de alguns barrancos,
Pedindo um sopro para chamar de meu.
Um sopro de coragem,
Para rugir como guerreiro,
Para encarar o espelho,
E suportar toda essa bagagem.
Agora são apenas palavras,
Algumas bobagens para lembrar,
Porque os dias nunca irão se igualar,
Como os pássaros trocando as asas.