Olho de tolo!!
Olho de tolo!!
Vive no oco mundo, nos orgasmos de apontar, buscar tristes pistas...
E assim, enlamear, enfear, sujar a pena do simplório artista...
Impiedoso e perverso!
Sombrio e adverso!
Singular ser de um só olho..
Olho de tolo!
Apunhala boas intenções..
Macula, bons corações..
Não vê as belezas..
Não conhece nobrezas...
Coitado, tão só, coitado, tão futriqueiro...
E julga-se Deus, em excelente ortografia..
Pena que dura, cruel e fria...
Não tem coração, eis a anomalia...
Envelhecendo está, numa vida sem sabor, triste e sombria!!
Dorothy Carvalho
Reed.