Buscando respostas

Será que alguém um dia, ao ler este poema.

Conseguira entender o que hoje, escrevo aqui.

Talvez diga que sou anormal, por tudo que sinto.

Como sentir dor, por pessoas que jamais eu vi.

Como ver felicidade nas pessoas, num olhar.

Perceber num sorriso o amor, fluindo da alma.

Sentir um coração pulsar, sem ao menos tocá-lo.

Sentir a paixão, fogo que abrasa e se avoluma.

Posso, tudo ver, tudo posso sentir, menos entender.

Por isso escrevo este poema, buscando por respostas.

Embora saiba que respostas, dificilmente irei ter.

Às vezes sozinho, penso e sempre digo, esta velha frase.

Porque meu Deus, se eu consigo ver a felicidade alheia.

Porque então, a minha felicidade, eu não consigo ver.