Ode

Para cada crime, uma sentença

Para cada pecado, uma penitência

Para cada um, o que merece.

Não precisa de classificação, apenas padece

Mas sem motivo além da ausência de inocência.

Auto-censura imposta covardemente, aos poucos

Ou de uma vez, apenas é assim,desse jeito

Transforma os corajosos em loucos

E espalha ao mundo seu glorioso feito.

O sofrimento assola todas as mentes

Cheias de dúvidas, perguntas sem respostas

Incertezas, inseguranças, idéias decompostas

Não há crime, não há pecado

A humanidade só faz pensar errado

Especialista em atacar o que não conhece

Não há nada além de mentiras, caso encerrado!

E de tudo o que é são...o bicho homem esquece.

(2002)

Elise Garcia
Enviado por Elise Garcia em 15/05/2007
Código do texto: T488452