Ode
Para cada crime, uma sentença
Para cada pecado, uma penitência
Para cada um, o que merece.
Não precisa de classificação, apenas padece
Mas sem motivo além da ausência de inocência.
Auto-censura imposta covardemente, aos poucos
Ou de uma vez, apenas é assim,desse jeito
Transforma os corajosos em loucos
E espalha ao mundo seu glorioso feito.
O sofrimento assola todas as mentes
Cheias de dúvidas, perguntas sem respostas
Incertezas, inseguranças, idéias decompostas
Não há crime, não há pecado
A humanidade só faz pensar errado
Especialista em atacar o que não conhece
Não há nada além de mentiras, caso encerrado!
E de tudo o que é são...o bicho homem esquece.
(2002)