Poeira e cinza tragadas
Não curto muito futebol, estou tão acomodado que nada me tira desta cadeira na qual me assento. Sei que não estou 100 por cento,mas estou preparado. Pronto pro que der e vier, sem massagem nem migué. Logo vão me falar que é para corrigir o português escrevinhado, que está tudo errado. Não nego, está tudo errado mesmo, creio que somos prisioneiros, voa que devia estar preso. Onde esta rima vai parar? Talvez no limbo do esquecimento. O que não toca ao coração, flue no poço da amnésia. Esta dor não se cura nem com anestésico. Alguém por favor me dê um antialérgico? Essa dor que pulsa na alma, e que até lateja na almofada. Lembranças e emoções que um humano guarda, viram poeira e cinza quando tragadas. Oh vida que passa! Manda o tempo parar, para que tenha algo para aproveitar!! Este tempo que resta, quero consumir até os milésimos de segundo, pois não sei que há depois deste mundo.