Resgato do cotidiano
A roubada do doce sem espera,
A urgência com que a falta de fome
Aguça o paladar letargo.
Derramo sobre a mesa o cítrico do pote
De minha alma canseira,
E na a poça que se arma
Vejo imagens distorcidas
Das coisas em mim
Sob a luz que atravessa
As mesmas cortinas espessas.
Quando o vento visita as cortinas
Sucumbo-me ao violento clarão.
A roubada do doce sem espera,
A urgência com que a falta de fome
Aguça o paladar letargo.
Derramo sobre a mesa o cítrico do pote
De minha alma canseira,
E na a poça que se arma
Vejo imagens distorcidas
Das coisas em mim
Sob a luz que atravessa
As mesmas cortinas espessas.
Quando o vento visita as cortinas
Sucumbo-me ao violento clarão.