O gênesis moderno
Enquanto o mar se joga na areia,
ela sacode o busto, à vontade,
e segue alheia ao sol, e à vaidade,
e aos olhos do desejo em que passeia.
O sol prepara a cútis para a ceia
e a moça serpenteia contra vento.
E segue, a exibir seu argumento,
qual uma aranha a balouçar na teia.
O meu olhar, a cada olhar vagueia
e perde o rumo, e boia, à deriva...
E do seu ventre um toque de água-viva
me faz ferver o sangue pelas veias.
Nesse momento o vento serpenteia...
o mar recua as barbas no horizonte...
uma gaivota voa pra distante...
e Deus modela o barro na areia.
Enquanto o mar se joga na areia,
ela sacode o busto, à vontade,
e segue alheia ao sol, e à vaidade,
e aos olhos do desejo em que passeia.
O sol prepara a cútis para a ceia
e a moça serpenteia contra vento.
E segue, a exibir seu argumento,
qual uma aranha a balouçar na teia.
O meu olhar, a cada olhar vagueia
e perde o rumo, e boia, à deriva...
E do seu ventre um toque de água-viva
me faz ferver o sangue pelas veias.
Nesse momento o vento serpenteia...
o mar recua as barbas no horizonte...
uma gaivota voa pra distante...
e Deus modela o barro na areia.