MADRUGADA
MADRUGADA
Os poetas dormem
Sonham
Despertam do nada
Na madrugada
Vem a insônia
Que não cala
Enquanto se fala
No papel
O mel ou o fel
E a cabeça em parafuso
Em hora de outro fuso
Gira pelo universo
A procura do verso
Que preencha a alma
E subitamente
Traga a calma