MADRUGADA

MADRUGADA

Os poetas dormem

Sonham

Despertam do nada

Na madrugada

Vem a insônia

Que não cala

Enquanto se fala

No papel

O mel ou o fel

E a cabeça em parafuso

Em hora de outro fuso

Gira pelo universo

A procura do verso

Que preencha a alma

E subitamente

Traga a calma

Arnaldo Ferreira
Enviado por Arnaldo Ferreira em 15/10/2013
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